26.09.202310:03:00UTC+00Ouro paira perto do mínimo de duas semanas com o aumento dos rendimentos.

Os preços do ouro caíram para seus níveis mais baixos em duas semanas nesta terça-feira, sob pressão de um dólar mais forte e rendimentos crescentes, em meio às expectativas de que o Federal Reserve possa aumentar as taxas de juros mais uma vez ainda este ano. O ouro à vista registrou uma queda de 0,2%, atingindo $1.912,96 por onça, enquanto os contratos futuros de ouro dos EUA diminuíram 0,3%, chegando a $1.931,55. O índice do dólar subiu pelo terceiro dia consecutivo, atingindo seu nível mais alto em 10 meses em relação a uma cesta de principais moedas concorrentes, o que tornou os contratos futuros de ouro denominados em dólar mais caros para aqueles que usam outras moedas. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos atingiram 4,5%, em meio às apostas de que os custos de empréstimos nos EUA e na Europa permanecerão elevados por mais tempo. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, alertou na segunda-feira que a inflação elevada continua sendo o "maior risco" para a economia e enfatizou que o Fed precisa estar totalmente comprometido para trazer a inflação de volta à sua meta de 2%. Separadamente, o presidente do Federal Reserve Bank de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que as taxas provavelmente precisarão subir um pouco mais e permanecerão em níveis mais altos por um período prolongado para esfriar a situação. Em outro lugar, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, mencionou na segunda-feira que as taxas de juros básicas podem ter atingido seu ponto mais alto, mas permanecerão restritivas pelo tempo que for necessário para conter a inflação. No que diz respeito aos eventos econômicos, as negociações do final do dia podem ser influenciadas pela reação aos dados econômicos mais recentes dos EUA, incluindo relatórios sobre vendas de casas novas e confiança do consumidor. Além disso, no final da semana, o Departamento de Comércio deve divulgar seu relatório sobre a renda e os gastos pessoais de agosto, que incluirá leituras sobre a inflação, consideradas preferenciais pelo Fed.